Capítulo 107
Célio hesitou antes de soltar a mão de Isabella na entrada do escritório, inclinou-se e sussurrou para a moça em seus braços,”Mais tarde eu te trago um lanche da tarde, tem algo que você esteja com vontade de comer?”
“Você está assim tão livre?”
“Acabei de ficar sem nada pra fazer.”
Vicente, que estava ao volante, travou ao ouvir isso. Sr. Célio, o senhor tem duas reuniões na parte da tarde, três parceiros comerciais para encontrar e ainda mais de uma dúzia de documentos aguardando suas decisões…
Tem certeza de que não tem nada pra fazer??
“Não estou com fome.”
Isabella estava prestes a sair do carro quando Célio a puxou de volta para um abraço apertado,”Mais um pouco.”
“Estou quase atrasada!”
“Só mais um instante.”
Célio respirou fundo, sentindo o cheiro do perfume dela, que era tão agradável e cativante.
“Não precisa me trazer lanches à tarde,”disse Isabella com um tom calmo, “Estarei ocupada.”
“Precisa de ajuda?”
“Não, obrigada.”
Depois de ser detida por Célio por um bom tempo, Isabella finalmente libertou-se mãos e correu em direção ao escritório.
“Sr. Célio, tenho a impressão de que a Sra. Isabella mal pode esperar para ir embora…”Vicente observou a silhueta de Isabella se afastando, depois olhou pelo retrovisor e viu que Célio não havia tirado os olhos dela nem por um segundo.
“Ah, Sr. Célio, o gerente do restaurante pediu para eu lhe passar isso…”Vicente abriu o celular e enviou para o WhatsApp de Célio uma dúzia de fotos.
Eram fotos deles almoçando na roda gigante, um casal atraente que era agradavel de se
ver.
Se não tivesse visto com seus próprios olhos, Célio dificilmente acreditaria que, ao olhar para Isabella, seus olhos brilhavam com uma luz suave e afeituosa.
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