Capítulo 116
“Quer ou não quer?”Célio parecia determinado a obter uma resposta antes de desistir.
Isabella, sem outra opção, apertou os dentes e soltou as palavras,”Vou sentir.”
11
“Eu também vou sentir sua falta,”Célio do nada baixou a cabeça e deu-lhe um beijo suave nos lábios, seus olhos, expressivos e resistente em se afastar, demonstrava carinho,”depois do trabalho eu passo pra te buscar.”
“Ah,”Isabella sentiu o rosto esquentar levemente, pegou suas coisas e preparou-se para sair.
Célio, no entanto, segurava sua mão, resistindo em soltá-la,”O que eu faço? Não quero soltar.”
Só de vê-la, ele esquecia de tudo ao redor, só queria estar junto a ela.
Isabella anteriormente não sabia que o lendário e impassível CEO Célio poderia se comportar de forma tão atrevida em público. Agora que tinha presenciado, achou divertido.
“Então você quer que eu fique aqui parada, segurando essas coisas pesadas, enquanto conversamos?”
11
“Posso te ajudar a levar até a entrada da empresa?”
…”Isabella retirou sua mão,”Falta apenas uma hora para o expediente terminar, você deveria voltar.”
“Isabella.”
Ela parou, virou-se e olhou para ele.
“Ο que eu disse lá em cima, na roda-gigante, era verdade.”
Ele realmente gostava dela.
Gostava tanto que enlouquecia quando não a via nem por um segundo.
Normalmente, Isabella nem lhe daria atenção, mas naquele momento, vendo a seriedade em seus olhos, ela deu uma resposta breve,” Eu sei.”
Célio observou-a se afastar até que sua figura desaparecesse na empresa, então parou e, tirando o celular do bolso, ligou para ela.
Ele estava cuidando dela à sua maneira, em silêncio, acompanhando-a.
Dentro do carro, Mariana Neves estava irritada. Se não tivesse visto com seus próprios olhos, jamais acreditaria que o sempre reservado Célio pudesse mimar tanto uma garota.
1/2
Comments
The readers' comments on the novel: Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida