Capítulo 135
A diretora Isabella falou com uma calma que escondia o peso de suas palavras: “Vocês fizeram a empresa perder milhões. Tenho que denunciar isso à polícia. Se eu os deixasse sair impunes, seria cúmplice, e o crime seria o mesmo.”
“Por favor, diretora Isabella, tenha piedade…” suplicou o chefe do departamento de compras, com lágrimas nos olhos. “Meu casamento é feliz, meu bebê acabou de nascer… Eu realmente não quero destruir minha família por causa disso!”
“A situação precisa ser relatada à sede. Se os funcionários causarem uma perda de dezenas de milhões à empresa e, no final, chorarem e disserem algumas palavras suaves, como podemos manter a ordem na empresa? Como podemos gerenciar? Como podemos ganhar respeito?”
“Diretora Isabella…” a multidão sabia que não havia margem para negociação. Só podiam culpar a si mesmos por terem escolhido o caminho errado, um erro levando a outro, até o ponto de não retorno.
“Vocês são adultos.” Isabella disse com seriedade. “Se escolheram fazer isso, precisam arcar com as consequências. Se tiverem reclamações, podem contar à polícia e tentar garantir um tratamento justo.”
Mesmo que Rafael Costa fosse detestável, eles haviam contribuído para o mal, causando grandes perdas à empresa, que também era inocente.
Isabella lançou um olhar para Raul Fonseca, que entendeu imediatamente e pegou seu celular para chamar a polícia.
Todas as palavras que eles haviam dito já estavam gravadas por Isabella, que planejava entregá-las à polícia posteriormente.
“Qual é o endereço daquele site?”
Quando ela perguntou, Luciano ficou atônito, com lágrimas nos olhos, e mostrou o site em seu celular. “É este aqui… apesar de já ter sido desativado, ainda temos dívidas com amigos e empréstimos online para pagar todo mês. Diretora Isabella, por que perguntar isso de repente?”
O site já estava fora do ar e era impossível recuperar o dinheiro perdido.
“Só estou perguntando.” Isabella anotou o endereço do site e planejava investigar mais tarde em particular.
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“Mesmo que tudo tenha sido feito sob ameaça e sedução de Rafael Costa, não temos provas concretas. Os pagamentos mensais que fazíamos para ele eram depositados em cartões ilegais ou feitos em dinheiro…”
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