Capítulo 145
À mesa, restavam apenas duas pessoas.
Foi um jantar romântico e esteticamente maravilhoso, não um truque barato mas uma cerimónia majestosa que João preparou assim que entraram.
Lá fora as folhas das árvores balançavam devagarinho, impressionante a ponto de encher os olhos de romance.
“Vamos jantar em casa daqui para frente, disse Célio, acomodando a menina em seu colo, sem deixá-la sentar numa cadeira separada. Abraçou-a com um braço e, com a outra mão, pegou o garfo, alimentando-a com cada prato.
“Célio… eu posso me alimentar.”
Isabella se ajeitou em seu colo, suas pernas sem encontrar lugar, sentindo-se repentinamente agitada.
Ela não era mais uma criança de três anos, até porque até as crianças dessa idade já se alimentam sozinhas!
“Se você não me permite abraçá-la ou alimentá-la, é como se você não me visse como seu noivo ou não quisesse ser minha noiva?”
Isabella sentiu-se frustrada,”O que isso tem a ver?”
“Tem tudo a ver.” Célio explicou tranquilamente :”Você resiste à minha abordagem, mantém distância, significa que não fui bom o suficiente, não fiz o suficiente para conquistá-lo. Eu deveria procurar mais por você, passar mais tempo com você.
“…” Não havia necessidade de tanto!
“Se não quer que eu alimente você, tudo bem,” Célio sorriu, “agora você me alimenta.”
“Ah, sonha!”
“Escolha.”
“Por que tenho que fazer essa escolha?”
O sorriso de Célio foi ainda mais compreensivo:”Então deixe-me me alimentar ela adequadamente”.
Isabella comeu mal-humorada, a cena ao mesmo tempo encantadora e estranhamente adorável.
“Prove isto,” disse Célio, oferecendo outro prato,”é delicioso.”
Enquanto Isabella comia, ela podia sentir a outra mão dele acariciando levemente suas costas, “Ainda vamos conseguir comer direito?
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