Capítulo 158
Mônica parecia um anjo de tão tranquila e delicada, mas quando brigava, transformava-se numa verdadeira diaba!
Era assustador!!
Despreocupando-se do próprio irmãozinho que ainda estava escondido no mato, ela virou-se e correu para o carro, girou a chave e partiu!
Isabella:……
Ela olhou para as pessoas que gemiam no mato e, em seguida, para a rua, onde ao longe, o carro do Célio se aproximava.
“Silêncio.”
Ao ouvir a garota, os bandidos taparam a boca, e mesmo sentindo dor, não ousaram emitir um som sequer.
Cristiano Cardoso estava tremendo de medo.
Ele já havia testemunhado a ferocidade da garota; apesar de aparentar ser frágil, ela atacava com uma força superior à de muitos bandidos…
Era aterrorizante!
Isabella caminhou até o acostamento onde o carro de Célio havia parado. Ele saiu e ao encontro de Isabella e abriu a porta do carro para ela.
“Não muito.” Isabella entrou no assento do passageiro,”Na verdade, não precisava vir me buscar.”
“Estava com saudades.” Célio se inclinou para afivelar o cinto de segurança dela.
Isabella observou seu rosto bonito, tão perto que podia ver o nariz reto de Célio e a pele
macia…
“Eu não sou mais uma criança de três anos.”
Depois de afivelar o cinto, Célio ergueu o olhar carinhoso e disse, palavra por palavra,”Não importa sua idade, para mim você sempre será uma criança.” E merece ser mimada.
O rosto de Isabella esquentou sem motivo.
Célio fechou a porta do passageiro e estava prestes a entrar no carro quando percebeu dois veículos vazios ao lado deles com as portas abertas.
Ele olhou em volta, mas não viu mais ninguém. Ele entrou no carro sem nenhuma preocupação e perguntou à garota ao lado dele:”Que negócio você estava cuidando?”
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Capitulo 158
“Terceirização.” Isabella olhou para o espelho retrovisor. Ninguém tinha saído do mato; provavelmente ela tinha sido dura demais e eles não conseguiam se levantar tão cedo.
“Você também vai me ajudar com a terceirização em alguns dias?”
Isabella: ??
“É uma nova empresa, não vai chamar muita atenção.”
”
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Enquanto dirigia, Célio perguntou,”Está com fome? Que tal comer algo antes?”
Isabella olhou para o relógio, já era quase meio-dia, então ela concordou.
No restaurante privado.
Até estava um pouco úmido!
Ele baixou os olhos e viu que a mão direita dela estava ferida, com dois cortes sangrando!!
“Você se machucou? Quando foi isso?”
Célio, sem perceber, tinha segurado a mão dela e certamente tocou em sua ferida!
Ele se sentiu culpado por sua negligência,”Te machuquei agora?”
A moça, apesar de ter sido tocada na ferida, não reclamou de dor, aguentando tudo…
Isabella realmente não se lembrava quando tinha se machucado, deu uma olhada leve na ferida e disse como se não fosse nada,”Ah, está tudo bem.”
Não doía, provavelmente foi durante a briga que se machucou sem querer.
Talvez tenha sido um zíper ou algum outro acessório nas roupas dos bandidos que a
cortou…
Ela realmente não conseguia se lembrar da causa exata.
Célio chamou o gerente do restaurante para trazer um kit de primeiros socorros.
O gerente ficou visivelmente assustado porque achou que a jovem que o Senhor Célio havia trazido estava ferida em seu estabelecimento. Assim que ele entrou, ele começou a se desculpar freneticamente…
Ele até prometeu mudar tudo na sala privada e garantir que não houvesse mais cantos ou arestas vivas…
Parecendo que havia escapado da morte, Isabella não pôde deixar de sorrir,”Não foi culpa sua, pode ir,”
Ouvindo isso, o gerente parecia ter recuperado a vida, agradecendo e se curvando enquanto saía rapidamente.
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