Login via

Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida novel Chapter 327

Capítulo 327 

Isabella se levantou, fechou suavemente a porta do quarto do hospital e caminhou até a recepção do andar, onde falou com uma das enfermeiras, “Por favor, fique de olho no paciente do quarto 301. Se acontecer alguma coisa, pode ligar para o número da família que está no cadastro. Meu nome é Isabella.” 

“Eu sei! Pode deixar! Você é a namorada do Mário, né? Aqui a gente é tudo uma família!” 

A enfermeira era a estagiária que tinha sorrido mais cedo, com olhos brilhantes como estrelas. 

“Ele não é meu namorado,” Isabella corrigiu friamente, “mas eu passarei seu recado.” 

“Ah, não, não, não fala que fui eu que disse, por favor!” A enfermeira juntou as mãos como se estivesse rezando. 

Nesse momento, Mário saiu do escritório e viu Isabella se afastando. Ele deu passos largos em sua direção. 

A enfermeira, ao vê-lo, pegou um prontuário e fingiu estar lendo, mas estava segurando de cabeça para baixo… 

“Isabella,” Mário a chamou, “você está indo embora?” 

“Sim, seja mais gentil de agora em diante.” 

Mário: ??? 

Ele não era gentil o suficiente?? 

Na frente da menina, ele nunca tinha sido tão paciente!! 

Será que a enfermeira falou mal dele?? 

Por que mais a menina diria isso sem motivo?? 

Pensando assim, Mário olhou para a enfermeira, que ficou aterrorizada, tremendo enquanto segurava o prontuário… 

“Quero dizer, você é muito bravo, devia sorrir mais.” 

“Eu, zangado ?” Mário riu e achou engraçado. A garota claramente nuca tinha visto ele zangado de verdade. Quando ele estava lidando com Lisa Gomes e a família Dias, foi aí que ele ficou muito zangado! 

Ele foi muito gentil com a garota, não foi? 

A enfermeira ao lado não pôde deixar de ficar hipnotizada ao ver Mário sorrir, nunca imaginou que o sempre sério Mário pudesse ser tão charmoso… 

1/4 

09-13 

Ele era tão gentil com aquela garota… 

“É isso, sorria mais. Estou a caminho, tenho algumas coisas para resolver” Isabella disse olhando para a enfermeira que estava distraída,ela bateu o dedo na mesa. “Não se esqueça de tomar cuidado com isso.” 

“Ah, claro, claro, pode deixar!” A enfermeira respondeu rapidamente. 

“Isabella,” Mário a segurou, “você vai encontrá-los? Sozinha, eu fico preocupado.” 

“Relaxa, quem está em apuros são eles,” Isabella disse com um sorriso descuidado, “Se eu pegar pesado, na mesa de cirurgia, espero que você cuide bem deles.” 

“Pode deixar, garanto que será inesquecível.” 

“Tchau.” 

Quando Isabella se foi, a enfermeira não pôde deixar de comentar, “Mário, sua amiga é tão descolada… Ela tem uma presença tão forte.” 

“O que você falou de mim agora há pouco?” 

“Eh? Não, nada, nada…” 

“Você vai fazer plantão noturno pela próxima semana.” 

“Ah? Mário, me desculpe, eu falei demais, não vá embora…” 

Isabella chegou na casa da família Dias de táxi e assim que se aproximou ouviu duas empregadas compartilhando suas “conquistas” com excitação. 

“Essa roupa é ótima! Vou ficar com uma…” 

“Dizem que o velho já está com um pé na cova, deixaram a gente escolher as roupas! Olha só esse modelo, é muito bom…” 

“Com a idade dela, usar roupas assim é um desperdício!” 

“Não é? Ei, olha só, essa peça tem um logotipo da AIE quando bate o sol, o que signi Uma marca famosa?” 

“Não faço ideia, deve ser algum tipo de selo de autenticidade. O que importa é que a roupa é bonita!” 

“Eu queria essa peça faz tempo! Agora que o velho provavelmente não volta, vamos pegar mais!” 

Com um estrondo, o portão dourado foi chutado e aberto. 

As empregadas olharam na direção do som e viram Isabella, instintivamente esconderam as roupas atrás de si. 

2/4 

09:13 

Mas com tantas peças espalhadas, elas não conseguiram esconder a tempo e olharam para Isabella um pouco culpadas. 

“Ah, Dona Isabella, você voltou?” 

“Senhora, ela nem faz mais parte desta família! Você não ouviu? A família verdadeira dela está lá nas áreas pobres do interior, e agora ela está de volta, certamente para pedir dinheiro emprestado aos senhores!” 

“O Senhor não te deu sessenta milhões agora mesmo?” 

“Achou mesmo que esta era a sua casa? Entra sem nem dar um alô, todo o ensinamento que a família Dias te deu nesses anos todo foi parar na barriga e saiu pelo outro lado?” 

Isabella avançou até elas e perguntou friamente, “As roupas da vovó, por que estão com vocês?” 

Ela tinha desenhado cada peça com suas próprias mãos… 

“Por que estão conosco, temos que dar você satisfação ?” Uma das empregadas estendeu o dedo e provocou Isabella: “Você ainda acha que é a garota da família Dias?” 

Ela riu sarcasticamente e, ao revirar os olhos, Isabella agarrou a empregada pelo braço com um movimento rápido. 

“Ai ai ai, isso dói… Isabella, o que você está fazendo?!” 

Outra empregada, em pânico, exclamou, “Você você você, eu vou contar para os Senhores…” 

Com um chute, Isabella derrubou a outra empregada, que caiu de cara no chão, com o rosto afundando entre as plantas, gritando de dor. 

Comments

The readers' comments on the novel: Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida