Capítulo 370
“Claro.” Isabella subiu as escadas para voltar ao seu quarto, e assim que ligou o celular, descobriu
que tinha várias mensagens não lidas.
Ela havia passado o tempo no laboratório, com o celular no silencioso, e como dirigiu para casa, não teve oportunidade de checar as mensagens.
Entre elas, havia algumas mensagens do seu irmão mais velho.
【Isabella, amanhã cedinho vou para o exterior. Se tiver algum problema em casa ou se sentir injustiçada, me avise que eu resolvo.)
【Pai e mãe dirigiram a empresa por anos. Apesar de serem estrategistas no mundo dos negócios, nunca levaram essa astúcia para dentro de casa. Eles não ficam a todo momento observando ou desconfiando dos próprios familiares. Não é que sejam confusos ou parciais.]
Isabella entendeu o que ele estava insinuando. As manobras mal-ajambradas de Mariana Neves não haviam passado despercebidas pelo irmão, que via tudo com clareza.
Ele estava certo. Quem veria seus filhos como vilões, sempre suspeitando de suas intenções?
Ainda mais quando essa criança sempre se mostrou exemplar, dominando artes como música e literatura, sendo genuinamente devotada e respeitosa, sem nenhuma má intenção. Por isso, seus pais a amavam e a apreciavam de todo o coração.
【Pai é homem, um pouco desleixado, e mãe foi mimada por ele durante décadas, então é bem inocente.]
[Não esconda nada, pode contar comigo: Sou seu eterno suporte.]
【Boa noite, minha irmã, durma bem.】
Os dedos finos de Isabella tocaram a tela do celular e ela respondeu rapidamente: “Pode deixar, irmão, vou resolver tudo. Boa noite.”
Depois, ela fechou a conversa e abriu as mensagens de Célio.
[Viu os vovôs hoje? Eles estão melhor?)
【Já jantou?]
Ele também havia enviado algumas fotos de seu jantar.
【Sem você por perto, a comida perde a graça!)
Mesmo através da tela, Isabella podia imaginar a expressão ligeiramente abatida de seu rosto bonito, e um sorriso involuntário surgiu em seus lábios.
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Capitulo 370
【Ainda está ocupada?】
【Estou com saudades.]
【Não sei o que minha noiva está fazendo agora.】
Isabella sabia que, se ele não temesse incomodá-la, esse homem teria enviado ainda mais mensagens.
Ela tocou a tela e respondeu rapidamente, “Acabei de chegar em casa.’
Célio imediatamente ligou, “Finalmente consigo falar com você.”
“Não foi dormir ainda?”
“Faz 16 horas que não te vejo, não consigo dormir.”
“E agora, depois de falar no telefone, consegue dormir?”
“Agora que ouvi sua voz, estou com mais saudades ainda. Não vou conseguir dormir.”
Sem ela por perto, tudo o que fazia o fazia pensar nela.
No caminho de volta para casa do trabalho, ele se perguntava quem a havia buscado, aonde ela tinha ido, com quem tinha se encontrado.
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