Capítulo 553
Ele dissé isso e passou a man
pelos cabelos mais uma vez.
Ele tinha feito questão de arrumar-se com dedicação e vestir a roupa que sua irmã gostava para aparecer diante dela, apenas na esperança de deixá-la um pouco alegre…
Isabella:…
mais
Embora entendesse a intenção de seu irmão, parecia que o efeito não tinha sido muito. grande.
Durante a refeição, Mariana Neves achou que veria um lado triste de Isabella, mas para sua surpresa, Isabella estava do mesmo jeito de sempre, sem nenhuma expressão de tristeza, comendo e bebendo como sempre.
Realmente, uma pessoa sem coração, pensou Mariana. A avó de Isabella, que a tinha criado por dezoito anos, havia sido assassinada, e ela havia conseguido dormir e agora conseguia até comer! –
Será que ela ainda era humana?
Na mesa, Carlos Neves e Nair Pires cuidadosamente começaram a falar sobre os arranjos para o funeral, mas foram interrompidos por Murilo Neves.
“Pai, mãe, vocês podem deixar a irmã comer em paz?”
Ele tinha ouvido que ela mal havia comido alguma coisa naquele dia. Se ela ficasse muito triste, poderia até adoecer.
“Claro, claro, vamos comer. Vamos, Isabella, coma um pouco mais, isto você adora…” disse Carlos Neves, apressadamente servindo sua filha.
Nair Pires estava preocupada com o corpo ficando muito tempo exposto, primeiro por causa do calor abafado e, depois, para poder enterrar a Senhora o quanto antes.
Quanto a Wilson Dias, Yolanda e Caterina Dias, não havia necessidade de eles aparecerem. Provavelmente, a avó de Isabella também não queria vê-los; afinal, eles não tinham nenhum laço sanguíneo com ela e não precisavam vir.
“O local do enterro é…” Nair Pires começou a perguntar cautelosamente: “devemos procurar um lugar grande e com um bom ambiente?”
“Não é necessário, a avó já tinha escolhido o lugar antes de morrer.”
Era o Cemitério da família Dias, onde ela seria enterrada ao lado do avô, como era o seu desejo.
Ela pertencia à família Dias e queria que seu espírito também permanecesse com a
família após a morte
Capitulo 553
Nair Pires pensou que fazia sentido. A Senhora já havia estado à beira da morte várias vezes
era normal que ela tivesse escolhido o local com antecedência e não entan
insistiu mais no assunto.
“Então amanhã… precisam de ajuda com alguma coisa?” perguntou Nair Pires,
preocupada. “Queremos estar presentes para dar o último adeus.”
“Está bem” respondeu Isabella, assentindo. “Se vocês vierem amanhã, a vovó ficará muito feliz. Quanto ao resto, não precisam se preocupar. Eu vou cuidar de tudo.”
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