Capítulo 668
A irmã de Anderson havia sido difamada de forma tão baixa, como ele poderia dirigir devagar? Em menos de dez minutos já estava ha entrada da escola, assustando o
segurança.
O segurança estava prestes a reclamar, mas assim que viu que era Anderson Neves, que havia estado na escola nos últimos dias, seu semblante mudou para um sorriso acolhedor e ele se curvou respeitosamente, dizendo, “Anderson, você chegou. Por aqui, por favor… Pode estacionar o carro em frente ao portão mesmo, não tem problema, desde que seja conveniente para você.”
Até se Anderson decidisse parar o carro bem em frente à sua guarita, o segurança não se importaria. Afinal, quem seria capaz de questionar Anderson?
“Desculpe, só vou parar um instante e sair logo,” disse Anderson. Ele até pensou em procurar uma vaga para estacionar, mas no momento só conseguia pensar em sua irmã e em chegar o mais rápido possível para defendê-la.
Isabella, que estava no treinamento militar, lançava olhares preocupados na direção de Yula Salgado, percebendo que algo estava errado.
Até Geovana notou a tensão e sussurrou para Isabella, “Você viu isso? Sua cunhada parece estar discutindo com alguém. Será que devemos ajudar?”
“Não precisa.”
Os agentes do Ministério da Segurança eram mais do que capazes de lidar com alguns estudantes da escola.
E, além do mais, sua cunhada não era nenhuma fraca.
“Só tenho medo de que a cunhada seja intimidada… Ela é muito ingênua,” preocupou-s Poliana, enquanto fazia seus exercícios de aquecimento, observando a agitação perto das pedras decorativas. “Quatro contra uma, e ainda não se sentem envergonhados…”
“Espera mais um pouco, em dez minutos estaremos livres,” disse Francisca, consultando o relógio. Logo, o dia de treinamento chegaria ao fim.
Enquanto isso, Wilma Assis interrogava Yula Salgado, “Diga-nos o que aconteceu. Isabella não é a filha adotiva da familia Neves, por que ela tem esse sobrenome? Por que ela foi morar com a família Neves? E por que Mariana me enganou?”
Foi quando Mariana Neves apareceu. De longe, ela avistou Wilma Assis conversando com Yula Salgado…
Ela pressentiu o desastre iminente.
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Capitulo 668
Certamente foi Wilma Assis, a linguaruda, que falou o que não devia.
Não é à toa que Yula Salgado parecia tão irritada no telefone. Ela queria acertar as
contas…
Mariana pensou em fugir, mas Wilma Assis a avistou, “Mariana! Aqui!!”
Todos os olhares se voltaram para Mariana Neves, ela quase se engasgou. Droga…
Yula Salgado se levantou, olhar afiado, claramente percebendo as intenções de Mariana.
Enquanto caminhava, Mariana tentava pensar em algo e, de repente, fingiu cambalear, levando a mão à tempora e se apoiando em um tronco de árvore próximo.
“Mariana, o que aconteceu? Você teve uma insolação por causa do calor?” Wilma Assis correu até ela, oferecendo ajuda. “Sente-se um pouco aqui. Vou colocar meu uniforme militar no chão para você não sujar sua roupa…”
“Água…” “Mariana Neves fingiu tontura. “Preciso de água…”
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