Capítulo 749
“Será que depois de voltar à sua família, eles lhe deram tanto dinheiro para gastar?”
Tanto dinheiro que ela está gastando aqui, mais do que as duas herdeiras juntas?
Mas isso é impossível…
Quanto tempo faz que Isabella voltou para a família Neves? Já conseguiu gastar mais de dez milhões aqui?
Mesmo que ela tivesse gastado uma quantia considerável, o clube não teria motivo para fazer uma receção tão grandiosa.
Porque o clube também tem muitos clientes que gastam horrores, e eles não recebem esse tipo de tratamento quando aparecem.
“Eu também não sei” – disse Maisa Neves, sentindo uma pontada de inveja. Uma receção com o gerente do clube vindo recebê-la pessoalmente? Além da família Franco, ela não tinha visto isso acontecer com mais ninguém. Será que Isabella estava aproveitando a
influência de Célio?
Ela pensava na possibilidade dessa receção ter sido uma ordem direta de Célio.
Com esses pensamentos, Maisa Neves considerou que Isabella era bastante vaidosa.
Nesse momento, Isabella não sabia que o clube agora estava sob o nome do Célio. Ela seguiu o acordo e entrou no elevador VIP, indo para a suíte 901 no último andar.
Ela já havia visitado o nono andar muitas vezes, mas era a primeira vez que entrava na
suíte 901.
Bateu na porta e logo ouviu uma voz feminina e elegante.
“Entre.”
Isabella abriu a porta e, para sua surpresa, encontrou uma sala de chá com um ar antigo
e charmoso.
Em um lugar que combinava a noite e as bebidas, uma sala de chá era inesperada.
Sentada em frente à antiga mesa de chá, uma mulher vestida elegantemente exibia uma
expressão serena e graciosa.
Ao ver a jovem de dezassete ou dezoito anos, seus olhos revelaram uma pitada de surpresa. “A Sra. Melodia não veio?”
“Eu sou a Sra. Melodia.”
Os olhos da mulher de meia-idade percorreram Isabella de cima a baixo, com um olhar
curioso.
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Capítulo 749
A jovem tinha um rosto lindo e distinto, com uma delicadeza escondida em suas feições, e sua aura fria e distante era deslumbrante.
Era raro ver uma garota dessa idade com tal presença e beleza.
Isabella também observava a dama à sua frente.
Seus olhos eram encantadores, mais cativantes do que as flores de pêssego. Embora já tivesse por volta dos 30 ou 40 anos, seu rosto ainda irradiava uma beleza incomparável.
“Por favor, sente-se” – a mulher de meia-idade indicou um banco ao lado de um piano com um gesto de sua mão.
Isabella entendeu que aquilo era um teste para comprovar sua identidade.
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