Capítulo 773
Isabella riu e disse: “Vovô, se você quiser, posso escrever o que você quiser algum dia”.
“Verdade?” Mauro, surpreso e ao mesmo tempo emocionado, não esperava que a menina fosse tão compreensiva e carinhosa. Comparada ao filho dele, era como céu e terra.
“Vocês estão exigindo demais da Isabella,” interveio Célio, sem conseguir se segurar, “Quanto é uma palavra da Pura, quanto o curandeiro Dacio cobra para dar uma olhada, e ainda tem os cartões de isenção, todo tipo de joias… não sejam tão abusivos.”
Ah, defendendo a menina agora!
Nilo Franco percebeu um tom de ciúme na voz do filho. Realmente, desde que entraram na casa, ninguém havia dado muita atenção a ele.
Sendo ignorado, né?
Quem mandou ser sempre tão frio!
“Isabella, venha um dia na casa do vovô e me escreva algumas coisas!” Mauro pulou por cima do neto, ignorando o que ele acabou de dizer, e olhou para Isabella com um sorriso. “Adoro caligrafia e tenho algumas perguntas que poderíamos discutir pessoalmente.
Isabella sorriu, “Claro.”
Célio: …
Ricardo, de pé ao lado deles, viu que a conversa ia de um lado para o outro e já durava meia hora. Não aguentou e pigarreou, dando um lembrete.
“Senhor, senhora, já estão aqui há meia hora, que tal servirmos a comida?”
Já deixaram a menina com fome por meia hora…
“Sim, sim, sim, veja só como nos empolgamos e esquecemos!” Gisele ficou até um pouco envergonhada, tinham combinado de convidar a menina para comer e, quando ela chegou, ficaram conversando por um bom tempo. A menina deve estar morrendo de fome, não é?
Que criança educada e compreensiva, mesmo com fome não diz uma palavra, que boa educação!
“Vamos servir a comida logo.” Mauro também não percebeu que, no meio da conversa, se passaram trinta minutos, e de maneira habitual passou a responsabilidade, “Eu digo, Ricardo, nós nos empolgamos e esquecemos, como você não nos lembrou antes?”
“Eu…” Ricardo já estava acostumado a ser culpado e até sorriu, “Sim, sim, sim, a culpa é minha.”
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“I
Capítulo 773
“O que Isabella deu você de presente?” Mauro perguntou à esposa enquanto esperavam pela refeição, curioso para ver a caixa de presente em suas mãos.
Gisele a guardou e não deixou ele ver, “Vamos comer agora, depois você olha…”
“Só uma olhadinha.” Mauro queria saber se havia alguma peça de caligrafia ou pintura…
Gisele simplesmente não deixou e passou a caixa de presentes para Ricardo guardar.
Mauro lançou a Ricardo um olhar que dizia: “Tente não me deixar ver.”
Ricardo também estava em uma situação difícil, “Desculpe, senhor, mas quem manda nesta casa é a senhora… Melhor ver depois do jantar!”
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