Capítulo 814
Uma hora depois.
Um dos empregados anunciou com entusiasmo: “Senhor, senhora, o Sr. Dennis voltou.”
“Aquele moleque finalmente está disposto a voltar.” Nair Pires levantou-se do sofá, pronta para ajustar contas com ele.
“Nem me fale, já dava pra ver a fumaça saindo de casa de longe,” disse Dennis Neves, trocando de sapatos e entrando de maneira relaxada, com um sorriso travesso no rosto. “Pelo visto, minha mãe ficou furiosa.”
“Seu fedelho!” Assim que viu Dennis, Nair não se conteve e deu-lhe vários socos. “Finalmente voltou. Sua irmã já voltou há meses, e você, como irmão mais velho, não sabe voltar para cuidar dela?”
“Oliver está tão ocupado, mas ainda assim voltou. Anderson terminou sua missão secreta e correu direto para casa. Até Valentin Neves já passou vários dias com a irmã. Só você e o quarto irmão que estão desafinados. Não respondem mensagens, não -atendem ligações, e passam o dia inteiro lidando com aquele bando de mortos.”
“Mãe, isso é o meu trabalho.”
“Não fale de trabalho. Vai logo tomar um banho para não fumegar a sua irmã!” Nair viu-o subindo as escadas e, curiosa, perguntou: “Espera aí, como é que você veio de mãos abanando? Onde está o presente para a sua irmã?”
Dennis, já subindo os degraus, perguntou inocentemente: “Não é minha volta para casa o melhor presente para a irmã?”
“Você… seu moleque…” Nair deu-lhe mais alguns socos. “Quem se importa com você? As meninas gostam de perfume, joias, roupas… Se nada disso, ao menos uma boneca, você não serve nem para comer, nem para brincar, nem para vestir…”
“Eu posso ser um enfeite,” disse Dennis, sério. Se comprar uma boneca, ela também seria um enfeite, e não tão bom quanto eu. Além disso, eu me posso mexer, qualquer pose que a irmã quiser, eu faço. E, afinal de contas, que boneca é mais bonita do que eu?”
Nair cobriu o coração olhando para o rosto impertinente e bonito do filho. “Você… você está a tentar irritar-me…”
Quando viu que sua mãe estava realmente brava, Dennis finalmente tirou uma caixinha do bolso e entregou-a com um sorriso conciliador. “Não esqueci de ninguém, isso é para a minha mãe querida.”
“Sério?” Nair pegou a caixa, ainda meio desconfiada, mas sua raiva diminuiu pela metade.
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“O presente da irmã está no carro, se não acredita, pode ir ver.”
“Sorte sua ter consciência!” Nair abriu a caixinha e encontrou uma joia cintilante e deslumbrante.
Ao saber que o filho tinha lembrado tanto de Isabella quanto dela, Nair finalmente se acalmou.
“E o meu, onde está?” Carlos correu da cozinha ao ouvir a notícia.
Dennis jogou-lhe outra caixinha, “Eu vou subir.’
Carlos, um tanto emocionado, disse: “Esse garoto está até envergonhado, fugiu tão rápido. Querida, nossas caixas são iguais, será que o conteúdo também é?”
“Abre logo para ver.”
Carlos abriu e encontrou apenas um bilhete: “Fica para a próxima.”
Carlos:…
Que bom filho!
Depois do banho, Dennis sentou-se no sofá e ficou esperando pela irmã, que não apareceu.
No entanto, Mariana, ao saber que ele tinha voltado, correu para ele rapidamente, dizendo alegremente: “Dennis, você finalmente voltou!”
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