Capítulo 88
Assim que Pablo Franco entrou, disse aos vários empregados que ali esperavam, “Essa é a senhora, a partir de agora quando a virem, quero que a tratem com muito respeito.”
“Boa noite, senhora!” Os servos, alinhados e sorridentes, cumprimentaram Isabella com
entusiasmo.
Era evidente que eles esperavam há bastante tempo, alguns com testas e roupas já marcadas pelo suor.
Isabella… não era necessário tanto aparato.
“Olá a todos.” Isabella acenou com a cabeça e seguiu Célio para dentro da casa.
O jardim estava encantador com suas flores e plantas, Isabella ficou intrigada, não era esta a casa do avô? Como poderia haver tantas plantas adoráveis?
Célio também percebeu as mudanças e seu olhar percorreu o local renovado, claramente arrumado para impressionar Isabella.
“Isabella, você deve estar com fome, não? O jantar já está pronto.” Pablo Franco a levou
para a sala de jantar.
Quatro chefs e oito empregados se curvaram respeitosamente assim que a viram.
Isabella… não havia necessidade de tanta formalidade.
“Isabella, venha sentar-se aqui!” Pablo Franco bateu na cadeira ao seu lado.
Um dos empregados puxou a cadeira para Isabella, que se sentou, e Célio tomou assento ao seu lado.
Os chefs serviram os pratos, cada um deles não só deliciosos em sabor e aroma, mas também artisticamente apresentados.
Havia sopa de palmito com essência de laranja, abalone com trufas negras, foie gras com caviar de rosas, sopa de frango com cogumelos porcini e trufas, costela de porco preto ao molho de vinagre balsâmico com caranguejo, lagosta da Bahia ao molho de moqueca, e arroz selvagem com siri.
“Isabella, prove enquanto está quente.” Pablo Franco, usando os talheres de servir, tentou colocar comida no prato de Isabella.
Mas Célio foi mais rápido, tirando a carne da lagosta e colocando-a naturalmente no prato de Isabella.
Pablo Franco: Meu neto tendo um gesto tão atencioso? Será que estou vendo direito?
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