Capítulo 92
“Me espera um pouco, vou pegar algumas roupas pra você.”
Ele saiu por um momento e logo voltou, “Essas foram preparadas pelo vovô com antecedência, não sei se vão servir.”
Isabella: ……
O velho tinha pensado em tudo, será que ele já esperava que ela ficasse para morar?
Isabella pegou as roupas e, à luz fraca, viu que não eram nada além de camisolas sensuais e vestidos de renda transparente…
Nenhuma delas era normal.
Célio claramente também percebeu isso, olhando para a moça com um brilho de humor nos olhos.
“Vou pegar minhas roupas.”
Célio saiu de novo e, depois de um tempo, voltou com sua camisa e pijamas… para ela escolher.
O pijama era grande demais, então Isabella pegou a camisa dele e, dentre as roupas com costas abertas, escolheu uma lingerie mais conservadora, pegou a lanterna de bambu e se preparou para entrar no banheiro.
De repente, um vento forte soprou de algum lugar, e a porta do quarto se fechou com um estrondo.
Célio tentou abri-la, mas já não era possível.
“Avô, você é muito esperto, pensou até em fazer vento artificial!” Ricardo segurou o riso, olhando para a porta fechada, “Daqui a pouco o senhor vai me ligar pedindo a chave, pode apostar.”
O telefone de Célio tocou.
Ricardo conteve o sorriso, atendeu e explicou seriamente, “Senhor, aquele quarto foi preparado temporariamente para a senhora, não temos chave reserva, que tal passar a noite aí dentro?”
“Isso é demais.” Do outro lado da linha, a voz fria de Célio deixava claro que ele já havia entendido o que estava acontecendo.
“Como assim? Senhor, não estou entendendo, minha linha está ruim, alô? Senhor, alô??” Ricardo desligou rapidamente e desligou o celular.
Célio olhou para a garota à sua frente, sua voz na escuridão era particularmente
sedutora, “Parece que vou precisar da sua hospitalidade esta noite.”
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