Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida novel Chapter 920

Capítulo 920 

Mesmo com os óculos de visão noturna, que permitiam ver claramente a paisagem da floresta, Isabella acabou tropeçando em uma pedra ao seu redor.” Cuidado,” disse Célio, a tempo de puxá-la para seus braços. “Você machucou o pé?” 

Antes mesmo que Isabella pudesse responder Célio já havia se agachado, convidando-a a sentar em suas pernas enquanto tirava seu sapato para examinar. 

O pé estava bem, apenas o tornozelo apresentava alguns arranhões vermelhos devido ao contato com um galho, e parecia que estava dolorida. 

A pele da Isabella já era delicada, e agora com essas marcas vermelhas fizeram Célio ficar preocupado, “Está doendo?” 

Isabella negou com a cabeça. 

Se não fosse por ter visto os arranhões, ela nem teria notado que os galhos a tinham arranhado, pois nunca dava muita importância a tais ferimentos leves. 

Para ela, nem sequer eram considerados machucados.. 

No máximo, era como se os galhos a fizessem cócegas. 

“E o pé, doeu quando você tropeçou na pedra? Vai conseguir andar ainda?” 

“Consigo, não foi nada.” Isabella achou que ele estava fazendo um drama desnecessário. “Eu não sou tão frágil assim.” 

Depois de ajudá-la a calçar o sapato, Célio a pegou no colo sem mais delongas. 

“Eu realmente estou bem.” 

E que eu quero te carregar.” Célio a levava nos braços passo a passo. “Você está tão leve. Certamente não tem comido direito esses dias.” 

“Eu era pesada antes?” 

“Antes você já era leve, mas agora está mais ainda.” Célio, carregando-a, caminhava mais. devagar. “Você precisa comer mais, eu já aprendi a fazer todos os seus pratos favoritos. Vou prepará-los para você.” 

“Você tem praticado escondido esse tempo todo?” 

“Eu pratiquei às claras. Um sorriso suave e carinhoso se formou nos lábios de Célio. “Há mais alguma coisa que você gostaría que eu soubesse fazer?” 

“Hm?” 

“Em outras palavras, o que mais eu posso melhorar? Por favor, me dê algumas dicas, comandante.” Célio sorriu novamente com docura. 

Capitulo 920 

Isabella abraçou seu pescoço, sorrindo, e estava prestes a falar algo quando, de repente, tapou a boca de Céliò e sussurrou em seu ouvido, “Tem alguém.” 

Célio também ouviu o barulho e colocou a moça no chão. Os dois se esconderam em um lugar oculto, e ele ainda puxou a moça para perto, temendo que ela corresse qualquer perigo. 

Dois homens com lanternas vasculhavam a selva, reclamando enquanto faziam isso. 

“Que frio danado, e ainda temos que patrulhar… Na minha opinião, os anciãos estão paranoicos. Aquela traidora jamais voltaria aqui, nem que tivesse cem vezes mais. coragem.” 

“Se ela realmente tivesse coragem de voltar, nos dois não seríamos concorrência para ela… Ah, isso é só para manter as aparências. Acredito que a traidora já esteja morta, o que importa para os anciãos é recuperar aquilo.”