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Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida novel Chapter 931

Capítulo 931 

Do outro lado. 

As pálpebras de Murilo Neves estavam pesadas e quase se fecharam várias vezes. 

A tela do celular estava quase escurecendo quando ele a tocou rapidamente para iluminá-la, notando que sua irmã ainda não havia respondido à sua mensagem no WhatsApp, nem retornara sua ligação. Ele bocejou, forçando-se a manter os olhos minimamente abertos à espera: 

Caso sua irmã visse sua mensagem, ele precisava responder imediatamente, para não a deixar se sentir negligenciada. 

Não podia dormir, não podia dormir. 

Ele apertou firme a própria coxa… 

A dor fez as lágrimas brotarem em seus olhos 

Por que parecia que, depois de Dennis ter voltado para casa, ele havia se tornado mais importante e mais querido do que ele… 

Será que era porque ele havia se dedicado a trabalhar para dar dinheiro à irmã, diminuindo o tempo que passava com ela, permitindo que Dennis tirasse vantagem da situação… 

Não, ele teria que ligar mais vezes para a irmã amanhã, se importava… 

para mostrar que 

Isabella estava no carro, olhando para a pessoa encharcada ao seu lado. Ele dirigia como se o carro fosse um avião, com o pé no acelerador, claramente desesperado. 

“Ela está muito mal?” Isabella perguntou. 

Ao mencionar a situação, Asa Dragão quase perdeu a compostura, segurando o choro, “Ela está sofrendo muito… Eu queria pedir sua ajuda para aliviar um pouco a dor dela…” 

No fim da vida, Asa Dragão queria que ela tivesse uma passagem mais tranquila, “Existe alguma maneira de fazê-la sofrer menos nos seus últimos momentos?” 

Isabella não compreendia, “Que tipo de doença ela tem?” 

“Não é uma doença… Ela foi envenenada com um veneno crônico, sem cura, que fical mais forte à medida que a vida se esvai, e agora cada segundo é uma tortura para ela…” 

Asa Dragão só de pensar na dor insuportável que ela estava sentindo, desejava poder suportar tudo em seu lugar. 

Ela chorava a todo momento de dor… 

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Capitulo 931 

Antes, ela era tão forte, que mesmo ferida, mesmo sangrando, ela não piscava…. 

Mas agora, suas lágrimas eram involuntárias, inconscientes, a dor 

OSSOS… 

penetrava até os 

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