Capítulo 98
“Avery! Você se esqueceu de quem você é esposa?!” Elliot apertou as mãozinhas que lutavam com força e as prendeu acima da cabeça. “Eu disse para você ficar longe de Charlie! Não desafie minha paciência!”
Fazia um tempo desde que Avery o viu tão irritado e louco. Ele parecia tão fraco, mas sua força era assustadora. Ela não ousou resistir a ele, pois quanto mais ela lutava, mais louco ele ficava. Avery deitou-se silenciosamente por causa das crianças que carregava dentro dela. Ela esperou que ele desabafasse sua insatisfação.
— Por que você não está dizendo nada? O olhar ardente de Elliot observou o rosto de Avery. Seus dedos acariciaram suas bochechas, finalmente deslizando de suas sobrancelhas para trás de suas orelhas. “O que você quer que eu diga? O que você quer ouvir? Eu vou dizer isso para você.” Ela disse.
A raiva no coração de Elliot foi instantaneamente extinta.
“Avery, eu sou realmente imperdoável?”
A voz de Elliot era rouca e suave, seus dedos passaram pelos cabelos dela para agarrá-la gentilmente nas palmas das mãos. Seu corpo estava um pouco quente, e Avery estava realmente quente.
“Você não é imperdoável.” Os olhos de Avery moveram-se ligeiramente, deixando cair o disfarce. “Elliot, você é incrível. Tudo em você é incrível… Mas, eu quero levar uma vida tranquila, então deixe meg
0.”
A esperança nos olhos de Elliot se despedaçou e ele não quis mais ouvi-la. Então, ele cobriu seus lábios de cereja com os dele.
Ao meio-dia, o guarda-costas bateu na porta. Laura abriu a porta e o deixou entrar.
“Onde está o Sr. Foster?” O guarda-costas imediatamente ficou vigilante quando não viu ninguém na sala.
Laura apontou para a porta do quarto. “No quarto.”
O guarda-costas respondeu: “Ah…”
Ele queria perguntar quando Elliot sairia, mas logo percebeu que a pergunta era
redundante, pois ninguém além do próprio Elliot sabia disso.
“Eu fiz o almoço. Você quer comer? Onde está a outra pessoa com você? Chame-o. Jantaremos juntos — disse Laura calorosamente.
O guarda-costas caminhou carrancudo até a porta do quarto, pressionando o ouvido contra a porta.
Não havia nenhum som vindo de dentro.
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