Capítulo 617
A doença tinha piorado com o passar da noite
Era tarde demais para que Célio deixasse Isabella ir sozinha de carro, lembrando-se da última vez que ela correu até o Hospital Ventoso, aquela velocidade ainda o deixava
preocupado.
“Caramba, mesmo nas férias, o tempo é sempre tomado pelos outros,” Célio reclamou, ainda um pouco chateado..
Isabella olhou para cima e sorriu, “Eu compenso você depois.”
“Como vai compensar?”
“Inclina a cabeça.’
Assim que Célio abaixou seu rosto bonito, Isabella o surpreendeu com um beijo rápido.
Com isso, toda a irritação de Célio desapareceu, e sua aura se suavizou completamente.
Ela o beijou!
E tinha sido ela quem tomou a iniciativa!!
Ele queria mais, “Um só não é suficiente.”
“Te dou mais depois.”
“Foi você que disse, sem voltar atrás,” o humor de Célio melhorou completamente, e enquanto caminhavam, ele a abraçou, “Se for menos, vou cobrar.”
“Ouviu?”
“Entendi.”
Quando chegaram ao hospital, Mário olhou para Célio um
pouco surpreso.
Isabella não estava no treinamento militar da escola? Como ela estava com Célio?
Os olhos de Célio ainda mostravam desafio, era óbvio que ele via Mário como um rival
amoroso.
“Dr. Mário, essa é a especialista que você mencionou?” Os familiares do paciente não esperavam que a especialista fosse tão jovem parecendo apenas uma adolescente, mas naquele momento, isso era o que menos importava. Eles se aproximaram rapidamente, agarrando as mãos de Isabella e implorando, Doutora, por favor… você tem que salvá-lo…”
“Fique tranquila, eu vou conseguir,” disse Isabella, e então olhou para Mário,”
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Capitulo 617
esperando para trocar de roupa?”
Isabella apressou o passo em direção à sala de cirurgia.
Mário deixou de olhar para Célio, “Qual é o plano?”.
“Embolectomia da artéria cerebral média no lado direito M2 + bypass da artéria temporal superficial + oclusão de múltiplos aneurismas na bifurcação M1 da artéria cerebral
média…”
Célio já não conseguia entender o que Isabella dizia a seguir, ela tinha entrado na sala de cirurgia e as luzes se acenderam.
Célio sentou-se no banco do lado de fora da sala de cirurgia e, após mais ou menos uma hora, viu a porta se abrir e Isabella sair.
O familiar
do paciente correu até ela, chorando, “Doutora, como ele está?”
“O paciente está fora de perigo e pode ser transferido para um quarto comum.”
“Muito obrigado, eu não sei como agradecer… O familiar do paciente estava prestes a ajoelhar-se como forma de gratidão diante de sabella.
Isabella rapidamente o impediu, “Não há de que, era meu dever. A anestesia ainda não passou, ele ainda não acordou.”
“Tudo bem, muito obrigado, doutora…” O familiar ainda queria saber o nome dela, então viu o paciente sendo levado e correu para acompanhá-lo.
Isabella caminhou em direção a Célio, “Vou trocar de roupa.”
“Você trabalhou muito, vou te fazer uma massagem depois.”
Ela sorriu para ele, “Não estou cansada.”
mas
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