Últimos capítulos.
Manuela.
2 meses depois.
— Óbvio que ele está chorando, toda vez que ele chora vem uma loira feia pegar ele no colo — Alex pegou ben do carrinho — calma, dindinho está aqui — o balançou.
Dois meses haviam de passado, as coisas estavam maravilhosas e eu estava cada dia melhor. As marcas das surras que havia levado estavam sumindo, umas já tinha até desaparecido e aos poucos meu corpo ia voltando ao normal. Psicologicamente eu me recuperava lentamente, eu tinha levado porradas seguidas da vida e era um processo longo digerir tudo.
Eu estava no caminho certo, mantia meu pensamento em coisas boas, ocupava minha mente na maior parte com Ben e Diego e estava cercada de pessoas que me faziam bem e me davam forças para isso.
Eu tinha os melhores ao meu lado.
Assim que eu recebi alta, três semanas depois o Ben também recebeu, até festa de boas vindas ele teve, Alex invadiu a casa de Diego e organizou tudo e encheu apartamento de bola com gás hélio.
Era bola por todo canto e os mais engraçado foi no final de tudo, Diego fazendo Alex ir embora com as mil e quinhentas bolas que ele tinha arranjado. Algumas delas escaparam na mão no mesmo e da sacada vimos a mesma subindo.
Eles eram uma graça.
Falando na peste, todo dia Alex vinha ver o Ben e junto com ele vinha Gabriel e Victor. E para completar, nos dias de folga faziam questão de passar o dia todo enchendo meu saco e mimando o Benjamim.
Diego durante o tempo que fiquei internada, tinha preparado tudo para o bebê, tinha feito um quarto lindo para o Ben em seu apartamento juntamente com Lya, ela havia o ajudado também. Eu tinha aceitado o convite de morar com Diego, de fato era mais seguro tanto pra mim quanto para o Benjamin.
Eu e ele estávamos tendo uma vida junta, não rotulamos nada entre nós mas éramos consciente do sentimento que tínhamos um pelo outro e estava ótimo. No colégio, assim que eu voltei foram semanas de fofocas, todo mundo sabia do que tinha acontecido e eu sabia que era inevitável as pessoas não falarem sobre.
Ignorei tudo e todos, até porque, ninguém tinha nada a ver com a minha vida e a única coisa que mais me importava agora era meu filho e nada mais.
Depois que o Benjamin nasceu, eu não fui mais ao colégio por conta do período de amamentação porém estudava em casa e fazia as provas normalmente. Como a diretora gostava muito de mim, me deu essa ajudinha para que eu não perdesse o ano.
Ou porque ela não queria ver minha cara novamente ano que vem, mas de qualquer forma estava de bom tamanho.
Mariah tinha surtado de vez depois da morte do Gael, não a vi mais depois que retornei ao colégio, pelo boatos ela tinha ido para o internado em Santa Catarina e apesar de tudo, desejava que ela ficasse bem e que a morte de Gael fez bem não só a mim mas iria fazer a ela também.
Não que eu vibrasse pela sua morte mas não tê-lo mas em minha vida era aliviante.
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