Flashback:
Eu estava tonta, não sabia pra onde Gael estava me levando, cada passo que eu dava o som ficava mais longe e se escutava pouco as vozes das pessoas gritando enquanto bebiam e dançavam.
— Pra onde estamos indo, amor? — perguntei um pouco embolado e tentando enxergar onde estávamos.
— Você vai ver, minha princesa — beijou meu pescoço e eu sorri.
Nós chegamos em um lugar completamente silencioso e com dificuldade vi Gael abrindo uma porta de madeira caindo aos pedaços e que provavelmente deveria ser um quarto pois logo em seguida ele me colocou numa cama.
Ouvi umas vozes estranhas, olhei ao redor desconfiada mas eu via tudo como se fosse um borrão. Caralho, eu tinha certeza de que colocaram alguma coisa na minha bebida. Gael se deitou por cima de mim e começou a beijar meu pescoço, apertar minha coxa e apalpar meus seios. Eu tirava sua mão e tentava me desgrudar de seu corpo mas praticamente todo seu peso estava sobre mim.
— Amor, eu quero dormir — tentei empurra-lo.
— Vamos aproveitar — palpitou meu seios — Gostosa — disse enquanto tentava colocar a mão por baixo do vestido que eu usava.
— Eu não estou afim, Gael — disse sonolenta.
E depois disso eu apaguei.
....
Acordei uma forte dor de cabeça e a luz que entrava pela janela só piorava. Eu estava cheia de dor no corpo e provavelmente ainda bêbada, eu lembrava como vim parar nesse quarto mas não lembrava o porque de ter dormido aqui, Gael deve ter ficado com raiva por não querer transar com ele na noite passada e ter ido embora.
Eu odiava esses surtos dele sem total necessidade.
Era um quintal bem grande, a casa da Juliana onde rolou a festa ficava um pouco distsnte desse quartinho onde eu estava e andei uma extensão grande de gramado até sua casa. As pessoas estavam jogadas pelo quintal, empurrei a porta principal que estava entreaberta e pelo chão da sala havia milhares de garrafas vaziad, todo cômodo só fedia a álcool.
Vi que minhas coisas estavam no canto da sala, pedi a Deus que meu telefone estivesse dentro da bolsa, chequei tudo e suspirei aliviada ao ver que estava tudo em ordem. Procurei um banheiro naquela casa imensa, com diversas portas e no final do corredor o encontrei. Joguei uma água no rosto e procurei nas gavetas do banheiro algum analgésico e agradeci mentalmente por achar uma cartela de dipirona. Tomei a seco mesmo e sai do mesmo amarrando meu cabelo num coque frouxo.
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