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NÓS novel Chapter 19

Me limpei na água já que tinha areia grudado pelo meu corpo e isso me dava nervoso. Os meninos estavam jogando altinha e mesmo querendo socar eles até a morte eu joguei com os mesmos. Na verdade obriguei a eles deixarem eu jogar porque dito pelos mesmos eu era ruim demais.

— Cancela a Manuela, sem condições — correu pra pegar a bola.

— É, loirinha.. você é muito ruim — Victor fez cara de nojo.

— Isso é inveja da minha habilidade maravilhosa de jogadora de futebol — mandei um beijo no ar — Melhor que Neymar, amores.

— Se forçar mais caga — Diego jogou a bola para Gabriel.

— Cala a boca — bufei.

Victor na mesma hora olhou pra mim com um olhar sapeca e eu discretamente fiz sinal pra que ele ficasse de bico fechado. Diego não entendeu nada mas eu tinha percebido que ele tinha visto. Passamos a manhã toda e o início da tarde na ilha jogando bola, brincando de pique e várias outras coisas.

Parecíamos crianças.

— Eu tenho certeza que essa casa é assombrada — alex disse enquanto comia o biscoito.

— Valeu, caçador de fantasmas — peguei o saco de biscoito da mão de Diego que riu após falar.

— Vocês não me levam a sério — bufou.

— Claro que ninguém te leva sério, você só fala merda — deu um soco leve no braço de Diego e o mesmo riu.

Antes de irmos embora ficamos sentados na areia recuperando as energias que nos restavam já que gastamos sem pensar na trilha que nos esperava.

— Eu particulamente prefiro a morte — victor reclamou.

— Mal começou a trilha, deixa de ser sedentário — beberiquei minha água.

— Pois vai pra merda, Dora aventureira radioativa — rolei os olhos.

— Eu pensei que esse apelido era meu — Diego parou no meio do caminho e colocou as mãos na cintura.

— Todo seu, querido — passei pelo mesmo.

— Você é de chernobyl — alex piscou ao passar por ele também.

Dizem que pra descer todo santo ajuda e era verdade, a volta foi muito mais tranquila por ser mais descida do que subida.

Agradeci mentalmente por isso.

— A gente nunca mais vai escutar ideia de Diego — Gabriel resmungou.

— Ele é total sem noção — Victor rolou os olhos.

— Nem as ideias de Alex foram tão ruins quanto a de Diego — disse descendo com cuidado a ladeira.

Qualquer falta de atenção eu iria sair rolando.

— Até que enfim alguém me deu razão — balançou a cabeça para um lado e para o outro girando o olhos em órbitas.

Uma hora depois nós chegamos no hotel e decidi que nunca mais iria fazer trilha na minha vida, nem me pagando. Almoçamos e depois disso cada um foi para seus respectivos quartos. Os meninos marcaram de beber na praia a noite já que não tinha muito coisa pra fazer, o carnaval tinha acabado e tudo praticamente já estava em programação normal.

Ou seja, não tinha nenhuma baguncinha para nós.

Tomei uma ducha demorada, lavei meu cabelo e aproveitei pra fazer uma hidratação no mesmo. Fiquei meia hora de baixo do chuveiro, sai com uma toalha no corpo e uma secando o cabelo.

O bom de hotéis é que as toalhas são trocada então sempre estão com um cheiro ótimo.

Eram cinco da tarde, coloquei um short jeans clarinho e um sutiã de renda preta, como os meninos tinham marcado oito horas decidi deitar um pouco.

Trilha mais pós almoço são duas coisas que não combinam.

Eu estava exausta e bêbada de sono.

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