— Diego, eu não sei andar nisso — seus olhos se arregalaram-se — Se você me deixar cair eu te mato!
— Não se eu correr antes — ri e ela rolou os olhos rindo também logo em seguida.
Na mala do carro tinha meu skate antigo e pra infelicidade da Manuela eu tive a ideia de pegarmos pra andarmos sobre a orla.
Ela odiou, era óbvio.
— Já tô vendo eu caindo de cara no chão — a puxei devagar segurando firme em sua cintura.
— Manuela, você está quase tirando meu braço fora de tão forte que você está segurando — rimos.
— Aguente, querido — mandou um beijo no ar.
Passamos a tarde inteira assim, brincando um com o outro e também passei o resto do dia com o braço doendo por causa de Manuela.
Realmente a ideia do skate tinha sigo péssima, tinha custado o meu braço.
Sentamos em banquinho de cimento que beirava a praia e ficamos observando a mesma que estava cheia e também o pôr do sol que estava admirável.
— E o bebê? — a olhei. Talvez tocar nesse assunto não seria um boa ideia agora mas se dependesse de Manuela nós nunca íamos conversar sobre.
— O que que tem o bebê? — me olhou comendo seu algodão doce.
— Você sabe, o que você vai fazer em relação a ele...essas coisas — ri fraco.
Ela desviou o olhar e ficou um tempo em silêncio.
— Eu não sei — fitou o chão — As semanas passam e eu não consigo chegar a uma conclusão, sabe?
— Sabe que uma hora ou outra você vai ter que decidir, não é? — assentiu — Ele ta crescendo e isso influencia muito no....
— Aborto — riu fraco — é, eu sei.
Não levamos o assunto pra frente, eu sentia que Manuela ficava muito desconfortável falando sobre o bebê. Eu achava estranho o jeito que ela agia como se não estivesse grávida mas as vezes a entendia porque também não sabia como me sentia em relação a isso. Ficamos o dia na praia conversando e comendo, foi uma baita de uma distração para ambos.
— Como assim você terminou com sua ex por telefone, Diego? — arregalou os olhos.
Era estranho como do nada esse desejo batia em mim e sabia que batia em Manuela também.
Era errado e eu sabia disso.
A encostei sobre o balcão a beijando e desci a mão por todo seu corpo parando na cintura dando um leve aperto. Com a mão por baixo da sua blusa apalpei seus seios por cima do sutiã e Manuela arfou. Tirei sua blusa rapidamente e em seguida desabotoei seu short o deixando cair sozinho.
— Diego..— disse baixo quase sussurrando e após eu apertar com força sua bunda abriu um sorriso safado.
Virei seu corpo fazendo a ficar de costas para mim e a segurei pelo pescoço enquanto tirava sua calcinha lentamente. Manuela apoiou seu braço na bancada e empinou a bunda e eu não pensei nem duas vezes antes de cair de boca na sua intimidade que se dava por molhada. O gemido de Manuela ecoava no apartamento e não demorou muito para ela ter uma sessão de orgasmos, era visível suas pernas completamente bambas.
Ela se virou pra mim, me beijou lentamente enquanto sua mão vazia o movimento de vai e vem no meu membro. Ela desceu devagar me olhando e o abocanhou com tudo me fazendo gemer baixo, Manuela sabia o que fazia com a boca e isso me deixava maluco.
Sabíamos que não deveríamos estar fazendo aquilo mas na altura do campeonato esse pensamento nem nos incomodava mais.
Abri um pacotinho de camisinha com a boca e a coloquei antes de penetrar em Manuela.
A gente ia foder ali na sala mesmo.
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