Manuela.
— Mas por que não Rafael? — me olhou com a sobrancelha arqueada. A escolha dos nomes ficavam cada vez mais complicada.
— Nome horrível — rolei os olhos e beberiquei meu suco — estou pensando em Benjamin — Diego fez careta — o que? — ergui as sobrancelhas — é um nome lindo.
Eu e Diego estávamos na piscina do prédio dele, hoje o calor estava de matar então resolvemos pegar uma corzinha também. Ao contrário do que todo mundo pensava, nós não estávamos juntos, mesmo que não parece ainda existia orgulho, ego e a uma negação de sentimentos da nossa parte. Aos poucos eu ia descobrindo o que eu sentia por Diego, era estranho aceitar que o garoto que eu mais odiei na vida era pai do meu filho e também de ser uma pessoa que eu nunca imaginei na minha vida estar emocionalmente envolvida.
A vida de fato era uma caixa de surpresa.
Nós ficamos conversando sobre possíveis nomes durante a tarde inteira, lá para as quatro nós subimos já que estava começando a esfriar. No espelho do elevador, eu fitei minha barriga redondinha a mostra, ela estava crescendo rápido e já era perceptível que eu carregava um serzinho em meu ventre. No colégio, as pessoas já deveriam saber, estar comentando e apenas esperando eu dar as caras para começar as fofoquinhas. Essa semana eu não fui para o colégio, até me senti mal por faltar dias direto mas eu estava esgotada, cansada de tanta matéria que o professor socava na gente.
Mantive minha cabeça longe de estresse escolar e foquei só no trabalho, que não tinha como eu faltar de jeito algum.
— Quer fazer alguma coisa hoje? — Diego me abraçou por trás e na mesma hora eu arrepiei.
— Depende — sorri de lado — o que seria? — me virei de frente para ele e entrelacei meus braços em seu pescoço.
— Você escolhe — beijou meu pescoço devagar.
Iniciei um beijo calmo, Diego passava a mão pelo corpo devagar enquanto nós beijávamos. Ele me pegou no colo me levando para seu quarto, fechou a porta com o pé e me deitou na cama. Fiquei por cima do mesmo, enquanto o beijava sarrava em seu colo e já dava pra sentir seu membro ereto sobre minha calcinha. Ele segurou minha nuca firme, me olhava no fundos dos olhos enquanto tirava meu biquíni e de leve começou a brincar com o biquinho do meu peito me fazendo arfar.
Porra, que homem.
Diego se levantou fazendo eu ficar sentada em seu colo e chupou com vontade meus seios, com a mão livre foi desamarrando a calcinha do meu biquíni devagar e a jogou no chão. Eu já estava sedenta, o queria pra ontem dentro de mim, me fazendo gemer e gozar. Diego ficou em pé, eu ajoelhei lentamento o olhando nos olhos e estava mais que claro o seu desejo em mim. Brinquei com suas bolas para provoca-lo, prendi meu cabelo olhando para Diego que sorriu, segurei em sua cintura e passei a língua por todo seu pau. Depois de muita provocação, o chupei com vontade, o chupei até ver que as pernas de Diego estavam fraquejando e até ele gozar na minha boca.
Diego me puxou me segurando pela nunca, me colocou de quatro e não pensou duas vezes antes de estocar em mim. Eu gemia alto a cada estocada e quando ele aumentou a velocidade revirei os olhos puxando a coberta da cama, ele conseguia me fazer ir ao céu em questão de segundos. Quando nos demos por cansados, deitamos um no ladinho do outro ofegantes e suados. Diego ficou fazendo carinho na minha barriga enquanto conversávamos, no meio disso eu peguei no sono e dormi igual uma pedra.
Que foda tinha sido essa.
...
Acordei no susto após um pesadelo com Gabriel, fazia um tempo que eu não sonhava com ele, era sempre o mesmo pesadelo, ele me batendo e eu perdendo o bebê. Eu estava suada, com a respiração falhando e sentindo uma dorzinha na lateral da barriga onde eu passava a mão. Diego entrou no quarto na mesma hora, fechou o semblante quando me viu e veio na minha direção.
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