Dançava com as meninas todas as músicas, a cada minuto que passava a festa enchia mais e eu já tinha localizado vários gatos.
As vezes dava a louca e até dançava na direção de uns para provocar.
Tinha decidido que essa noite eu iria aproveitar bastante, sem pensar em nada. Apenas curtir o momento.
Tomei três shots de tequila de uma vez só com um pessoal e tratei de providenciar um copo de cerveja já que o meu eu tinha esquecido em algum lugar que não fazia a mínima ideia. Gusta e Naty tinham sumido fazia um tempo e realmente Lya estava certa, o dragão iria entrar na toca hoje. Pedro estava com um pessoal do colégio e a piranha da Lya sumia toda hora. Não me importava de ficar sozinha já que eu estava alegre por conta da bebida eu me divertia sozinha dançando.
Mesmo não gostando da Mariah eu tinha que concordar que as festas dela eram as melhores, tinha todos os tipos de bebidas e só os melhores DJ's.
— Só tem homem gato aqui — Lya apareceu do nada — Nossa senhora sem freio da bicicletinha, estou até perdida.
— Vou ter que concordar com você, Piranha — disse um pouco alto por causa do som e beberiquei minha cerveja.
— Está com o gás todo hoje, hein — sorri — Não vou carregar ninguém não.
— Deixa de ser chata — comecei a dançar — Vem.
Nós dançamos juntas a música que tocava e algumas pessoas até se juntaram a nós. Um dos meninos que eu encarei se aproximou a mim e eu comecei a sarrar no mesmo conforme a música. Fiquei de frente pra ele e juntou nossos corpos pela minha cintura.
— Posso saber o nome da loira mais gata e gostosa da festa? — disse no meu ouvido.
— Manuela — sorri.
— Prazer, Benício — sorriu e eu me apaixonei na mesma hora, que sorriso lindo.
Benício era alto e musculoso, sua pele era clara, os cabelos loiros num corte militar, tinha um maxilar marcado e seus olhos eram Azul-ensolarado.
Ele era um tremendo de um gato.
Dançamos mais um pouco juntos e não demorou muito pra ele me roubar um beijo. Desceu sua mão até minha bunda e deu uma leve apertada e ao mesmo tempo mordeu meu lábio inferior. Eu sentia o gosto forte de energético enquanto o beijava e por falta de fôlego nós paramos.
Conversamos um pouco antes de eu dar um sumiço, não queria passar minha noite toda com macho no meu pé. Sentei nas cadeiras altas do bar e pedi dois shots de tequila e um copo com Whisky com gelo.
— Melhor você ir com calma, Manuzinha — reconheci a voz na hora e gelei. Não era possível.
Eu sabia desde o início que as probabilidades de encontrá-lo aqui eram grandes mas ao decorrer da festa eu acabei esquecendo e até cogitei a ideia de ele não estar aqui.
Pelo visto tinha me enganado.
— Obrigada pelo o conselho, Gael — tomei os dois copinhos de tequila de uma vez — mas eu sei me cuidar sozinha — peguei o copo com Whisky e pisquei.
Ia deixá-lo falando sozinho mas o mesmo me puxou pelos braços fazendo que nossos rostos ficassem próximos e meu sangue ferveu na hora.
— É assim que se trata um velho amigo? — deu um gole na cerveja e me olhou.
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